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Vitória da Cabanha Caçador fortalece catarinenses no Freio de Ouro

18/04/2016 às 17:57

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A vitória de Estilhaço do Caçador, da Cabanha Caçador (Água Doce/SC), no Bocal de Ouro reforça a posição de Santa Catarina como protagonista nas disputas internacionais de cavalos crioulos. Vencedor entre os machos, o animal se classificou para a final do Freio de Ouro e promete ser um dos destaques da decisão, que ocorre em agosto, em Esteio (RS).

Além do exemplar de Sandoval Caramori, de Caçador (SC), outros dois cavalos de estabelecimentos catarinenses se classificaram no Bocal de Ouro, decidido no último dia 10. Disputaram a prova 92 cavalos e éguas inéditos, que se saíram bem em credenciadoras. Desses, 16 se classificaram para a finalíssima de agosto. “Considero o Bocal a terceira prova mais importante do cavalo crioulo, só atrás da final do Freio de Ouro da ABCCC e do Freio de Ouro da FICCC. Muitos ganhadores do Bocal de Ouro já ganharam o Freio, o que mostra como a prova é qualificada”, explica o ginete Daniel Teixeira, que montou Estilhaço do Caçador.

O cavalo foi o primeiro da marca Caçador a chegar à final do Freio de Ouro, espécie de Fórmula 1 da raça crioula, que reúne participantes de Brasil, Uruguai, Argentina e Paraguai. Antes disso, Caramori, presidente da Reunidas S.A. Transportes Coletivos, já havia colocado duas éguas suas na disputa, porém, criadas por outras cabanhas: Viragro Dona Guilhermina e Mañanero Maragata. “É um orgulho ter um animal da nossa marca, fruto de um cruzamento escolhido pela Caçador, na final, porque mostra que estamos levando a cabanha na direção certa”, afirma Caramori, um apaixonado por cavalos crioulos e por equitação, que já participou de provas de proprietários e de jurados da raça. O sucesso do estabelecimento catarinense chama ainda mais atenção porque outro exemplar de sua criação, Excelentíssimo do Caçador, da cabanha Santo Expedito (Mafra/SC), também correu o Bocal de Ouro, esteve na primeira colocação por boa parte da disputa e só não se classificou porque teve de abandonar a prova após lesão. “Os dois animais são filhos de éguas marca Purunã, que levei juntas para serem cobertas por Santa Elba Señuelo na Santa Angélica (Herval/RS)”, lembra Caramori.

Señuelo é um dos maiores garanhões da raça crioula, assim como Don Carrasco do Purunã, duas vezes ganhador do Freio de Ouro e pai de Ofélia do Purunã e Quebra Luz do Purunã, mães de Estilhaço do Caçador e Excelentíssimo do Caçador, respectivamente. “Eu montei a Ofélia. É uma água que teve excelente campanha funcional e só não foi mais longe por causa de lesão. O Estilhaço tem todas as qualidades para correr o Freio de Ouro. É um cavalo com temperamento fora de série, manso, com qualidade de andadura, muito forte e vaqueiro”, diz Teixeira, ginete com 16 freios de ouro, prata e bronze em sua prateleira: um dos maiores vencedores em provas da raça crioula.

Depois da vitória no Bocal de Ouro, que classifica animais inéditos, a Cabanha Caçador ainda tentará emplacar outros dois exemplares na final do Freio de Ouro 2016: Heroína do Caçador, que corre a classificatória de Araranguá (SC), em junho, e Hermés do Caçador, montados pelo ginete Marcos Teixeira, domador da Cabanha Caçador.

Na finalíssima, em Esteio, chegam apenas 48 machos e 48 fêmeas, que foram os melhores em uma seleção que conta com mais de 1,5 mil inscritos em credenciadoras ao Freio de Ouro ao longo de um ano.  

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