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PARCERIA

Epagri realiza soltura experimental de peixes no Rio Uruguai

Estação Experimental de Caçador produziu seis mil piavas. Também foram soltos grumatãos e suruvis

23/10/2017 às 15:11

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Como parte do Programa Experimental de Estocagem de Peixes das Usinas Hidrelétrica de Itá e de Machadinho, foi realizada a soltura de 9,5 mil peixes, juvenis e adultos. O Programa faz parte de uma parceria entre Epagri - Estação Experimental de Caçador e Universidade Federal de Santa Catarina, através do Laboratório de Biologia e Cultivo de Peixes de Água Doce (UFSC/LAPAD).
A soltura foi realizada no dia 19 de outubro, no Balneário de Marcelino Ramos (reservatório da Usina Hidrelétrica de Itá) e no Centro de Referência em desenvolvimento Sustentável (CRDS), em Piratuba (reservatório da Usina Hidrelétrica de Machadinho).
Além dos pesquisadores da Epagri e da UFSC envolvidos no programa, estavam presentes no local os Gerentes das Usinas de Itá e de Machadinho, bombeiro local, entidades ligadas ao meio ambiente, alunos de escolas públicas da região, professores e extensionistas locais.
Foram soltos seis mil juvenis de piavas e três mil juvenis de grumatãos nos lagos de Machadinho e Itá e 50 peixes adultos de suruvi no lago de Itá.
A espécie piava foi produzida na Unidade de Piscicultura da Estação Experimental de Caçador, sob a coordenação dos pesquisadores, biólogo Raphael de Leão Serafini e do médico veterinário Álvaro Graeff, a partir da reprodução de indivíduos da primeira geração de matrizes selvagens capturados no alto rio Uruguai.

 

As demais espécies foram produzidas também a partir de matrizes selvagens no Laboratório de Biologia e Cultivo de Peixes de Água Doce (LAPAD/UFSC) sobre a coordenação dos professores Evoy Zaniboni Filho e Alex Pires de Oliveira Nuñer.

Segundo o pesquisador Raphael, todos os indivíduos soltos receberam uma marcação química que produz uma marca fluorescente nas estruturas ósseas (raios das nadadeiras, etc) visível sob microscópio, permitindo o acompanhamento dos resultados dessa soltura através da recaptura dos indivíduos soltos.
“Os peixes recapturados podem ser consumidos, porém para o acompanhamento da pesquisa é importante que algumas estruturas desses peixes sejam guardadas, juntamente com os dados da data e local da captura”, afirma Raphael. “Pode ser apenas um pedaço de nadadeira, que deve ser armazenado no freezer ou congelador para que posteriormente seja recolhido pela equipe de pesquisa e analisado”, conclui.
Para o gerente da Epagri, Renato Vieira, além do programa ter um apelo educativo-ambiental, garantirá também a sobrevivência de espécies em processo de extinção, como o suruvi. “Além disso, deve contribuir para garantir, a médio e longo prazo, a recomposição das populações dessas espécies nativas na bacia do rio Uruguai”. 

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