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RESPIRADORES

Polícia Federal inocenta governador Carlos Moisés

Ele é alvo de processo de impeachment pela compra de 200 respiradores sem garantia de entrega

28/10/2020 às 09:29

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A Polícia Federal afirmou nesta terça-feira, 27 de outubro, que não encontrou elementos para incriminar o governador afastado de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL), na compra dos 200 respiradores pelo governo catarinense por R$ 33 milhões com dispensa de licitação. Além de Moisés, dois ex-integrantes do governo também foram alvos da operação da polícia.

A defesa do governador afastado informou que não vai se manifestar sobre a afirmação da PF. Moisés nega envolvimento na compra dos aparelhos. Ele também é alvo de processo de impeachment por causa da aquisição desses equipamentos.

Moisés foi afastado do governo catarinense porque foi aceita uma denúncia contra ele em outro pedido de impeachment, relacionado ao aumento salarial dado aos procuradores de Santa Catarina. Em junho, a Justiça catarinense decidiu encaminhar o processo da Operação O2, que investiga a compra dos respiradores, para o Superior Tribunal de Justiça (STJ). A decisão foi tomada por considerar uma possível participação de Carlos Moisés.

A Constituição Federal prevê que pessoas com foro privilegiado, como governadores, devem ser processados e julgados pelo STJ. Por isso, a investigação ficou com a PF em Brasília.

A Polícia Federal e o Ministério Público Federal (MPF) cumpriram em 30 de setembro mandado de busca e apreensão na Casa da Agronômica, onde mora Carlos Moisés, em Florianópolis, e também no Centro Administrativo do Governo. Segundo a PF, cinco mandados de busca e apreensão foram cumpridos no estado. Os mandados foram expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e foram necessários, segundo o MPF, para apurar a relação de Carlos Moisés com empresários que venderam aparelhos ao estado.

Equipamentos não foram entregues

Os respiradores foram comprados em março pelo governo com pagamento antecipado e sem garantia de entrega. Apenas 50 dos 200 respiradores chegaram a Santa Catarina, mas foram confiscados pela Receita Federal por irregularidades na documentação antes de serem entregues ao estado.

 

 

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