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SESSÃO ORDINÁRIA

AMAR fala de suas atividades na Câmara Municipal

Associação Maria Rosa apresentou na Câmara sua história e as ações de proteção e ressocialização de mulheres vítimas de violência

20/07/2011 às 13:26

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A Associação Maria Rosa (AMAR), entidade não-governamental que auxilia mulheres vítimas de violência doméstica, utilizou a Palavra Livre nesta terça-feira (19) durante a Sessão Ordinária da Câmara de Vereadores.
Atuante desde 1991, quando iniciou o Movimento de Mulheres Urbanas, a AMAR foi a entidade que mais lutou pela implantação da Delegacia de Proteção à Mulher, à Criança e ao Adolescente. “Foi uma batalha que vencemos. Reunimos 7.762 assinaturas em favor da instalação desta Delegacia, inaugurada em junho de 1995”, disse Nelva Cofferi, segunda tesoureira da instituição.
Entre os trabalhos de ressocialização e psicossocial voltado às mulheres vítimas de violência, a AMAR conseguiu implantar um abrigo destinado a receber aquelas que precisaram abandonar seus lares em favor da própria vida e de seus filhos. “549 pessoas já foram atendidas no abrigo que é mantido através de doações realizadas pela comunidade caçadorense e pelo auxílio financeiro que recebemos de entidades como a Prefeitura”, afirma Mirela Urio, assistente social da AMAR.
“O custeio da instituição está prejudicado e necessitamos da ampliação do repasse do recursos oriundo do Poder Público Municipal para conseguirmos suprir todas as atividades realizadas pela AMAR”, complementa Mirela. Atualmente este repasse é de, aproximadamente, R$ 8 mil mensal e precisaria alcançar R$ 12,5 mil por mês.
“Confesso que quando a gente acha que sabe, que conhece, que está a par do que acontece em nossa cidade, chega um momento em que somos surpreendidos. Tivemos o exemplo na Sessão desta segunda-feira com o depoimento dos conselheiros tutelares sobre as suas reais necessidades. Quando discutimos o Plano Plurianual em 2009 houve o pleito da vereadora Sirley Ceccatto para aumentar os recursos da AMAR em mais R$ 200 mil ao ano. Aprovamos esta reivindicação, que também foi entendida pela antiga Administração Municipal como viável. Mas era apenas uma dotação orçamentária, não quer dizer que será disponibilizada. E hoje a AMAR precisa do aumento destes recursos para continuar a fazer seu trabalho que não é sua obrigação e sim do Estado”, explanou vereador Antonio Rubiano Schmitz.
Vereador Carlos Evandro Luz também ressaltou a importância da AMAR para a sociedade caçadorense. “Realço que em 1995 acompanhei o trabalho e a luta destas associadas para a implantação da Delegacia de Proteção à Mulher, à Criança e ao Adolescente. Os crimes de violência familiar são expressivos em nosso município e nos últimos anos tem se tornado o crime com maior número de flagrantes da Delegacia de Caçador. É importante e necessária a continuação do trabalho prestado por esta entidade em nossa sociedade”.

IPASC apresenta trabalhos na Câmara

Diretor-presidente do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos de Caçador (IPASC), Fernando Scolaro, fez uso da Palavra Livre nesta terça-feira (19) apresentando os trabalhos realizados por esta autarquia municipal.
“Criado em 2000 e com início de suas atividades no ano seguinte, o IPASC é a entidade responsável pelo serviço de previdência dos servidores da Prefeitura, das fundações e autarquias municipais, como também da Câmara de Vereadores. Atualmente possuímos 1.129 assegurados e 331 servidores aposentados e pensionistas”, explica Scolaro.
A arrecadação mensal do IPASC é de R$ 900 mil por mês, valor este que é aplicado e que gera o montante da aposentadoria dos servidores. “Possuímos uma reserva de R$ 30 milhões e todo o nosso trabalho é fiscalizado pelo Tribunal de Contas do Estado, pelo Ministério da Previdência Social e pela Câmara de Vereadores”, acrescenta.
Questionado pelo vereador Antônio Rubiano Schmitz a respeito da dívida que o Poder Público Municipal de Caçador possui com o IPASC, o diretor-presidente esclareceu que estes valores estão sendo pagos. “A primeira dívida contraída pela Prefeitura foi ainda na criação do IPASC e correspondia a R$ 5 milhões. Foi acertado o pagamento deste montante em 35 anos, ou 420 meses. Se está dívida fosse liquidada hoje, custaria aos cofres públicos R$ 24 milhões”, disse. Dos R$ 900 mil recolhidos mensalmente pelo IPASC, cerca de R$ 200 mil são pagos pela Prefeitura decorrente das dívidas com o instituto.

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