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FIESC NA CHINA

Conhecimento e oportunidades na viagem liderada por Seleme

Há anos a FIESC realiza missões focadas a novos mercados, como a China, a África e o Oriente Médio com o objetivo de levar os empresários a conhecerem estas oportunidades

07/11/2012 às 23:59

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Mais de 21 horas de viagem levaram o empresário caçadorense Gilberto Seleme e um grupo de empresários de 7 estados do país para a China, o maior mercado de consumo do planeta. A missão, liderada por Seleme, foi organizada pela Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC), da qual o caçadorense é vice-presidente. “Há anos a FIESC realiza missões focadas a novos mercados, como a China, a África e o Oriente Médio com o objetivo de levar os empresários a conhecerem estas oportunidades, já que de uma forma isolada é complicado fazer isso”, explicou Seleme.
A comitiva também esteve em Pequim, na Beijing New Energy Vehicle, indústria automotiva que integra um dos maiores grupos que investem em energia renovável. A companhia, que tem como principal cliente o governo chinês, lançou recentemente uma frota de carros elétricos para testes. Com 500 funcionários, a fábrica tem linhas de montagem para três modelos. Além disso, outras unidades fabris da mesma companhia, que ao todo emprega 60 mil trabalhadores, fabricam componentes como motores, chassis e baterias. Para evitar desperdício, a unidade trabalha apenas conforme demanda e, quando não há pedidos, interrompe a produção.
O vice-presidente, Zhou Yang, disse aos empresários brasileiros que a companhia utiliza eletricidade como fonte de energia e acompanha de perto as tendências tecnológicas de energias renováveis, especialmente o desenvolvimento de políticas estratégicas da própria China, dos Estados Unidos, da Alemanha, da França, do Reino Unido, do Brasil e do Japão.
De Pequim, o grupo se deslocou ao Sul, para participar da Feira de Cantão, o maior evento de negócios do país, realizado em Guangzhou. O grande foco desta edição foi a oferta de produtos sustentáveis. O evento reuniu compradores e fornecedores de mais de 150 países.
"O que mais chamou a atenção dos participantes foram as tecnologias e inovações que empresas de todo o mundo apresentaram na Feira. Pudemos conhecer as tendências nos mais diversos setores", disse Seleme.
Um dos destaques do empresário caçadorense foi com relação ao investimento dos chineses na qualificação das pessoas. Universidades e tecnologia são os focos do país mais populoso do mundo. “O interesse deles é de formar as pessoas já que as grandes companhias estão se instalando no país asiático”, ressaltou Seleme.

Mercado de luxo

Entre 2015 a 2020, a China se tornará o maior mercado de consumo de luxo do mundo. "Ainda em outubro, uma delegação composta por oito grandes empresas brasileiras do setor de calçados estará aqui. Apesar de ser um importante exportador do produto, principalmente para o Brasil, a China tem importado itens do segmento com alto valor agregado. A missão está deixando muito claro aos empresários participantes de que é necessário estar atento a essas oportunidades", relata Seleme, acrescentando outro dado apresentado pelas autoridades brasileiras no país asiático: a China é o maior importador de vinhos do Brasil.
“Eles querem produtos baratos, mas de qualidade e com reconhecimento internacional”, afirmou o caçadorense.
Conforme estudo da Apex, a classe média chinesa, formada por cerca de 300 milhões de pessoas, abre um leque de oportunidades para a exportação de produtos de vestuário, joias e calçados de alta qualidade. Ainda conforme a pesquisa, a estratégia para ingressar no país deve ser por meio de nichos de mercado.

Oportunidades

“Embora as empresas brasileiras não tenham condições de enfrentar as chinesas numa disputa de preços, podem buscar oportunidades de vender produtos de alto valor agregado aos asiáticos”, afirmou Seleme, destacando que são evidentes as profundas mudanças em curso na economia da China, com o estímulo do governo ao consumo interno.
Além disso, Seleme salientou que é possível buscar o que a China necessita para então, trabalhar com exportações para lá. “Uma das principais necessidades está na área alimentícia”, salientou.

Chefia da Missão

Sobre ter chefiado a missão à China, Seleme garante que foi uma grande experiência. “Foi tudo muito tranquilo, porque tínhamos um grupo comprometido com as atividades e os horários. Aliás, antes de tudo, a FIESC fez uma preparação completa conosco para apresentar o que veríamos na China e, até mesmo, o que levar para vestir. Estou ainda recebendo e-mails de pessoas agradecendo a oportunidade”, destacou o empresário, lembrando que o grupo de brasileiros teve a oportunidade de visitar diversos pontos turísticos.
“Fomos à muralha, à cidade proibida, a grandes obras de engenharia e ficamos maravilhados com o que se viu lá”, finalizou Seleme.
 

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