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Márcio Cordeiro

Atleta do JASC é vítima do descaso com a saúde pública de Caçador

13/11/2012

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Estou sendo compreendido


Numa cidade onde a maioria das pessoas acessa os meios de comunicação apenas para procurar erros insignificantes e depois criticar em forma de comentários sarcásticos, um leitor entrou em contato com este colunista para declarar que tem entendido as críticas diretas para a infeliz realização dos Jogos Abertos de Santa Catarina em Caçador.


Estou sendo compreendido I


Sei que o PortalCDR não é o site mais lido de Caçador (talvez um dia seja), mas por enquanto a ideia realmente não é essa. O objetivo deste relés jornalista não famoso é sim tentar levar os cerca de três mil leitores diários a entender as mensagens aqui publicadas, seja através da coluna ou de reportagens.


Eu estava certo


Talvez seja cedo para fazer aqui estas declarações, mas como venho afirmando a várias colunas, Caçador realmente não tinha condições de sediar os Jogos Abertos. São inúmeros os setores em que o município não oferece estrutura para abrigar uma competição do nível dos Jogos Abertos. O principal deles é o atendimento a saúde.


O cúmulo da falta de responsabilidade


Realizar os Jogos Abertos sem as mínimas condições de atendimento á saúde para os visitantes é mais do que falta de responsabilidade. É praticamente um crime.

Penso que a gloriosa FESPORTE devia se inteirar das condições de atendimento a saúde prestadas pelo município sede dos Jogos, tendo em vista que muitas modalidades oferecem grandes riscos aos competidores.


Como perguntar não ofende...


Suponhamos que durante uma prova de ciclismo, por exemplo, um incidente mais grave envolvesse vários competidores, onde eles seriam atendidos? No Maicé que na maioria dos dias permanece sem médicos de plantão? Ou Pronto Atendimento do Jonas Ramos que por determinação da justiça deveria funcionar 24 horas e para mais fechado do que aberto?


O cúmulo da falta de responsabilidade I


Em um caso que foi denunciado a outro veículo de comunicação nesta segunda-feira, dia 12, um atleta integrante da delegação de Itajaí teria deixado de ser atendido tanto no P.A do Jonas, quanto no Maicé, na manhã deste sábado, dia 10. O atleta teria sentido fortes dores no rim e não recebeu atendimento por falta de médico.

A secretária de saúde do município Dinamar Aparecida Gomes se defendeu dizendo que havia médicos atendendo no P.A na manhã de sábado e que conforme acordado em reunião entre a CCO, a direção do Hospital e integrantes da prefeitura, o Maicé teria ficado responsável por este tipo de atendimento, já que dispõe de mais recursos.


Como perguntar não ofende...


Por que o jovem não foi atendido, se o Hospital Maicé assumiu o compromisso com a administração publica de atender os casos envolvendo atletas do JASC? Por que mesmo tendo médicos no P.A e se tratando de um caso de emergência, o rapaz não foi atendido pelo menos para uma avaliação? Se (Deus o livre) este atleta com problema de rim viesse a sofrer algo mais grave, de quem seria a culpa?


Contra fatos não há argumentos


Tenho convicção de que tudo o que escrevi aqui é verdade. Inclusive desafio quem quer que seja a responder os meus textos e tentar mostrar que estou errado em qualquer uma das minhas afirmações. Quem desejar opinar sobre o assunto, basta encaminhar e-mail para contato@portalcdr.com.br.  

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