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Maria Márcia Soares

Psiconeuroimunologia – somos o que pensamos

18/11/2013

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A psiconeuroimunologia estuda a relação entre pensamentos, emoções, comportamento e o sistema imunológico do homem.

O grande marco desse estudo se deu em 1989, quando Joan Kroc, viúva do fundador da cadeia McDonald´s, doou 2 milhões de dólares para a Universidade de Los Angeles para cientistas de vários campos poderem pesquisar como a alma é capaz de fazer o corpo adoecer ou curar-se. Os pesquisadores descobriram que o sistema imunológico não é autônomo, que é condicionável.

A psiconeuroimunologia postula que qualquer coisa acontecendo no cérebro é observada pelo sistema imunológico. Trata-se de estresse, desespero ou de bem-estar e felicidade, as células imunológicas sabem – e, dependendo do caso, sua ação é diminuída ou aumentada. Os mensageiros das informações para o cérebro-sistema imunológico trabalham com substâncias pequeninas: os neurotransmissores e os peptídeos.

O cérebro de uma pessoa depressiva libera grande quantidade dessas substância transmissoras, as quais, por sua vez, também “deprimem” as células imunológicas. Ou seja: nosso sistema imunológico é feliz quando estamos felizes e, triste quando estamos tristes. O “programa” na cabeça se projeta em nosso estado de saúde.

O cérebro “ouve” tudo o que acontece no sistema imunológico. Mas, como sabemos hoje, as células cerebrais e os glóbulos brancos falam a mesma língua molecular e sabem tudo uns sobre os outros. Porque a criação das substâncias transmissoras não são monopólio do cérebro: o sistema imunológico também é capaz de produzir hormônios de “estresse”, liberando até a endorfina, analgésico próprio do corpo. Do mesmo modo, dos intestinos, estômago ou rins são liberadas substâncias transmissoras, que influenciam nossas emoções e pensamentos. Literalmente, emoções têm pouco a ver com a cabeça, e mais com a barriga.

O mais fascinante das substâncias transmissoras moleculares é que elas são suficientemente flexíveis e diferenciadas para projetarem de imediato, processos mentais no nível físico. São os mensageiros sutis do corpo, atuando nas fronteiras entre dois mundos.

Diante disso podemos afirmar, que nossos pensamentos formam a realidade material do cérebro. Hoje, muitos biólogos moleculares modernos concordam que os Vedas, antiga civilização indiana, apregoavam que o corpo é a projeção de nossa consciência. Pelo menos no campo molecular, somos o que pensamos....

 

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