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Adelcio Machado dos Santos

A Importância Econômica do conhecimento I

23/06/2014

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O conhecimento, no magistério de Carbone (2005), consiste na grande riqueza das organizações. Em uma era cada vez mais mundializada, de mercados competitivos, onde a comunicação expõe permanentemente a qualidade e a deficiência dos produtos e serviços vendidos, inovar significa sobreviver. A inteligência organizacional representada pelos sistemas de informação e conhecimento, pelas competências dos funcionários, pela qualidade dos processos de produção e de atendimento cliente se torna ou um fator decisivo no ambiente contemporâneo. Assim, o conhecimento passou a ser visto como o grande diferencial da produção.


De acordo com Probst, Raub e Ropmhardt (2002), a revolução na tecnologia das comunicações veio acompanhada de modificações s econômicas que atribuem maior destaca ao conhecimento. Nos países industriais contemporâneos, as indústrias intensivas em conhecimento são responsáveis por uma proporção em constante crescimento no produto nacional líquido. Essa tendência certamente afeta o sucesso financeiro de empresas individuais, levando um maior número de empresas a reconhecer a relevância fundamental do conhecimento como recurso.


O ambiente de conhecimento em que as empresas devem operar na atualidade é estruturalmente muito mais complexo do que aquele que existia há vários séculos. Em grande parte, isso decorre de três tendências intimamente interligadas: grande taxa de crescimento do conhecimento, o grau em que ele se tornou fragmentado e sua globalização recente.


Muitas organizações têm percebido a complexidade crescente do ambiente de conhecimento como uma ameaça. Entretanto, existem muitas formas por meio das quais desenvolvimentos dinâmicos em conhecimento podem gerar novas oportunidades para competir. As empresas inovadoras estão descobrindo que podem aumentar o valor de produtos que possuem funções básicas relativamente simples tornando-os mais intensivos em conhecimento. Isso pode significar capacitar um produto a se adaptar a condições de mudanças, ou a coletar e armazenar informações e aplicá-las em benefício do usuário (PROBST, RAUB e ROPMHARDT, 2002).


Lara (2004) assim retrata a relevância do conhecimento na sociedade atual:


Na era pós-industrial, o sucesso das empresas situa-se mais em suas capacidades intelectuais e sistêmicas do que nos ativos físicos. A capacidade de gerenciar o intelecto humano e de convertê-lo em produtos e


sérvios úteis transforma-se rapidamente na habilidade executiva crítica de nossa era. Em conseqüência, constata-se um surto de interesse em assuntos como capital intelectual, criatividade, inovação e organização que aprende, porém surpreendentemente, o gerenciamento do intelecto profissional tem merecido pouca atenção. 

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