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Policiais e Bombeiros Militares mantém mobilização pelo menos até o natal

02/12/2011 às 02:33

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Aconteceu na ultima quarta-feira (30) uma manifestação da categoria dos Praças (soldados, cabos e sargentos) militares de Santa Catarina. Saindo de Caçador um ônibus lotado de militares e familiares, os quais foram se juntar aos mais de 800 praças (soldados, cabos e sargentos) do Bombeiro e Polícia Militar.

Foi decidido durante a assembléia da Associação de Praças do Estado de Santa Catarina (Aprasc) manter a mobilização da categoria até o Natal, em parceira com a entidade que representa os oficiais – a Acors. Foi aprovado ainda, realizar uma assembléia unificada. A campanha através de outdoors e meios de comunicação vai ser ampliada.
Durante a assembléia, o governo convocou um representante da entidade para participar de uma mesa de negociação com o Executivo. Além do vice-presidente da Aprasc, sargento Manoel João da Costa (Jota Costa), também participou o presidente da Associação de Oficiais (Acors), coronel Fred Harry Schauffert.
A reunião aconteceu no começo da tarde de quarta-feira (30) com os técnicos das secretarias da Fazenda e Administração, mas não teve avanço. Segundo Jota Costa, a proposta do governo é incorporar os abonos em quatro vezes, a partir de agosto de 2012. Os próprios técnicos reconheceram, no entanto, que a proposta pode ser melhorada.
Entre as principais reivindicações estão: tratamento igualitário entre todas as classes da segurança pública; aumento real do piso salarial dos soldados; ampliação da promoção para os soldados através da ativação das vagas e cabos e sargentos; incorporação da hora extra; e compactação dos valores dos soldos para os militares.
No Plenário da Assembléia Legislativa, o deputado Sargento Amauri Soares, presidente da Aprasc, afirmou que os abonos representam hoje cerca de um terço do salário dos soldados. Em alguns casos, a hora extra representa também um terço do saldo. Durante o pronunciamento do parlamentar, na tarde de quarta-feira (30), as galerias estavam tomadas por integrantes da Aprasc.

Comandante Geral da PM

O comandante-geral da Polícia Militar, Coronel PM Nazareno Marcineiro, esteve na assembléia dos praças e anunciou o envio para a Assembléia Legislativa de projeto de lei para cumprir a anistia. Para ele, a anistia dos policiais que participaram da manifestação de 2008 é um recomeço da instituição. “O primeiro passo é nos unir como uma única classe, a classe dos policiais militares de Santa Catarina, composta de soldado a coronel”, discursou. “Tudo que atenda os interesses institucionais e que seja legal, moral e ético, será uma luta minha também. E a anistia atende todos esses requisitos”.
Marcineiro se manifestou também favorável às reivindicações dos praças, mas pediu tempo para o governador aplicar. “Não existe um item de desejo das associações que eu também não queira”, afirmou. O coronel se colocou como intermediário entre a categoria e o governo. “Darei minhas últimas energias para fazer uma grande Polícia”, disse emocionado.

Anistia

Cumprindo o acordo, no final da tarde, o Executivo deu entrada no Parlamento de projeto de lei complementar que anistia os policiais e bombeiros militares das punições administrativas impostas em decorrência de participação no movimento reivindicatório ocorrido no período de 22 a 27 de dezembro de 2008. O PLC, apresentado formalmente em Plenário, ainda vai tramitar pelas comissões de Constituição e Justiça e de Trabalho, Administração e Serviço Público. Vindo a fazer justiça aos 21 policias e bombeiros militares excluídos os quais serão reincorporados.
 

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O que nossos leitores já comentaram:

03/12/2011 - 20:06 | mais um

É pra ver como que é...os bombeiros militares fazendo mobilização e tendo que parar de atender o povo,,, alguém já viu os VOLUNTÁRIOS fazendo isso e ainda querem tomar Caçador...

03/12/2011 - 14:02 | Sd PM Grobe

A realidade é esta, quem tem o dever de proteger os direitos de toda a sociedade infelizmente vem sofrendo com injustiças e não pode nem lutar pelos seus direitos. Agradecemos a imprensa amiga e impar

03/12/2011 - 12:51 | informe

o governo não quer dar a devida valorização da segurança pública e fica fazendo propagandas enganosas de investimentos na área.

02/12/2011 - 13:52 | APOIO

a comunidade deve ser mobilizada. pois a segurança da população está ligada a valorização dos policiais.


Comentários

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