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O sucesso da reabertura das atividades comerciais de forma gradual a partir de segunda-feira (30), com bancos e lotéricas; e quarta-feira (1º), com bares, restaurantes e academias, por exemplo, vai depender da responsabilidade de todos. É o que afirma o colunista da CBN Diário e NSC TV, Renato Igor.
Segundo ele, a medida vai na contramão das principais nações de um mundo assustado com o avanço da pandemia de coronavírus e que utiliza o isolamento domiciliar como medida para frear o vírus. O anúncio ocorreu no dia em que o governo estadual anunciou um aumento de 20% dos casos. Infectologista alerta que para adotar essa medida seria necessário fazer testes em massa.
Espera-se que o mundo esteja errado e que as medidas de restrição, pioneiras no Brasil e adotadas em Santa Catarina, deem o suporte para a flexibilização a partir da semana que vem. O governo técnico de Carlos Moisés cedeu à pressão das entidades empresariais e dos trabalhadores que dependem do emprego para sobreviver. O centro administrativo afirma que a reabertura vai acontecer de forma gradual, controlada e com segurança. Para que tenha sucesso e não provoque o alastramento da pandemia, entretanto, todos vão precisar colaborar.
Não basta exigirmos fiscalização do poder público para aferir se as pessoas estão afastadas 1,5 metro umas das outras e qual o distanciamento entre as mesas de um restaurante. Nós precisamos de novos hábitos e evitar aglomerações. O empreendedores vão precisar de protocolos mais rigorosos a partir de agora. Hoje, trabalhadores estão confinados em casa. Semana que vem voltam a trabalhar. As escolas e creches seguem fechadas. Os filhos vão ficar com quem? Com os avós não pode. A falta de transporte coletivo será outro desafio: dificulta o acesso do público consumidor e dos próprios trabalhadores.
Trabalhadores
Quem gera emprego, paga aluguel, funcionários e impostos está, também, assustado. Os trabalhadores estão assustados. Dependem de seu ofício para levar comida para seus filhos. Sem empresa não há emprego. Sem empresa aberta não há faturamento. Sem faturamento o que vem é demissão. As medidas compensatórias demoram a aparecer. O governo federal precisa criar um mecanismo para pagar parte dos salários durante a crise. Isso ainda não aconteceu.
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