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OUTUBRO ROSA

Iluminação rosa na Praça Nossa Senhora Aparecida

Iniciativa faz parte da programação coordenada pela Rede Feminina de Combate ao Câncer junto a Prefeitura de Caçador e entidades relacionadas à mulher no Município

05/10/2011 às 17:09

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A mobilização “Outubro Rosa” realizada em todo o território nacional inicia nesta quinta-feira (6) em Caçador. A partir das 19h, a Praça Nossa Senhora Aparecida será iluminada de cor de rosa, em uma ação da Rede Feminina de Combate ao Câncer com apoio da Prefeitura de Caçador. Na ocasião será feita solenidade de inauguração do espaço cor de rosa, com lideranças do Município e profissionais da área de saúde.

Além de embelezar a cidade em uma ação inédita no Município a Rede Feminina coordena campanha de orientação através da instalação de adereços representativos ao movimento. Com apoio de entidades relacionadas à mulher, a população será informada sobre a importância da prevenção dos males causados pelo câncer.
PARTICIPANTES: Além da Rede Feminina e Prefeitura de Caçador, Secretaria de Saúde, Vigilância Epidemiológica, Secretaria de Assistência Social, Poder Legislativo Municipal, BPW – Associação das Mulheres de Negócio, Amigas da Mama, UNIARP através do curso de Enfermagem, Associação Maria Rosa, Rádio Caçanjurê, e Alfa Transportes participam da ação deste ano.

Maria Ivone: uma lição de vida

A dona de casa, Maria Ivone Kwiatkowski, 65 anos de idade, dá seu depoimento de vida e mostra a importância do cuidado com a saúde. Após enfrentar os sintomas e as conseqüências do câncer – com uma mama retirada - a aposentada revela os momentos de sofrimento e superação da doença. “Cometi um erro comigo mesmo, porque a doença apareceu em 2006 e eu por medo eu fui deixando”, confessa.
Assim que contou às filhas a descoberta do nódulo, feita através do auto-estame Maria Ivone foi levada ao médico pelos familiares. “Comecei com a mamografia depois a ultrassonografia quando apareceu bem o nódulo, e acusou quer era câncer maligno, por isso tinha que retirar o quanto antes”, recorda. Ela conta que a cirurgia foi feita apenas dois anos após a descoberta, com a confirmação médica do diagnóstico.
“Oito dias após o diagnóstico, eu fiz a cirurgia”, relembra Maria Ivone, operada 16 de dezembro de 2008. Ela explica que mesmo ao perceber o nódulo no seio, não procurou auxílio médico de imediato, pois os sintomas eram esporádicos. “Eu sentia apenas algumas fisgadas no peito, mas não era todo dia. É importante que as pessoas cuidem se sua saúde, e não deixem que os seus medos tomem conta dos seus sonhos, como eu estava deixando”, acrescenta.
Após realizar sessões de quimioterapia, a dona de casa deverá fazer o tratamento via oral por cinco anos. Segundo ela, a vaidade foi mantida apesar das conseqüências do tratamento, tal como a queda de cabelo. “Caiu bastante, mas logo começou a crescer. Usei toquinha e lencinho”, completa.
Maria Ivone salienta a importância do cuidado médico. “Eu sou um exemplo, porque não cuidei e agora peço para todo mundo que vá fazer o preventivo e se cuide e não tenham medo, porque se está no começo é muito mais fácil. Ás vezes não precisa quimioterapia, nem tirar a mama inteira como foi o meu caso, e nem os vasos linfáticos do braço”, alerta.
 

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