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Em 2016 Caçador contabilizou 23 focos do mosquito Aedes aegypt e, por esta razão, foi considerado infestado. Neste ano, nas mais de 225 armadilhas espalhadas pelo município, nenhum foco do mosquito foi localizado, sendo então retirado do mapa das cidades infestadas.
A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE) de Santa Catarina divulgou, recentemente, novos boletins onde é possível acompanhar os dados atualizados sobre todos os municípios do estado e a saída de Caçador do mapa.
De acordo com a enfermeira da Vigilância Epidemiológica, Paula Xavier, os cuidados não acabam mesmo com a boa notícia. “Devemos continuar fazendo uma faxina semanal, lavando vasilhames de água dos animais, eliminando todo acúmulo de água. São pequenas ações preventivas diárias ou semanais que nos mantêm longe do risco de estar convivendo com o mosquito transmissor de doenças graves”, destaca.
Caçador conta com Decreto que proíbe a permanência de vasilhames, flores e embalagens plásticas e demais objetos que possam promover o acúmulo de água nos cemitérios da cidade e, consequentemente a criação de mosquitos.
“Um grande ponto de localização das larvas do mosquito eram os cemitérios. O decreto deu resultados muito bons e é necessário que a população continue cumprindo. Atualmente temos visto muitas flores de plástico e vasilhames sem areia nos cemitérios, é preciso que a comunidade tenha a iniciativa de eliminar estes possíveis focos”, destacou a agente de combate a endemias, Maria Helena Heger.
Mesmo no período em que focos do mosquito estavam presentes no município, nenhuma pessoa contraiu a doença.
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